
Trump declara o estabelecimento de tarifas equivalentes para as nações que impõem tarifas aos Estados Unidos.
**Disputa Comercial à Vista: Álcool Brasileiro no Centro da Crise**
Um dos casos mencionados pelo governo americano é o álcool combustível fabricado no Brasil, visto que o país impõe tributos sobre a entrada do item vindo dos Estados Unidos. Especialistas em economia temem o início de um conflito comercial, que pode gerar aumento nos preços em diversos países.
Biden Adota Táticas Tarifárias e Alerta para Guerra Comercial Global
Joe Biden sanciona memorando que visa retaliar tarifas estrangeiras sobre produtos americanos, reacendendo temores de uma guerra comercial global e seus potenciais impactos na inflação e na economia mundial. A medida, parte de um plano para "corrigir desequilíbrios" no comércio, mira países com superávit comercial em relação aos EUA, incluindo potenciais taxas de até 50% sobre nações do G7 que tentarem manipular o euro. Especialistas alertam para o risco de desestabilização econômica e impactos significativos no Brasil, com a possível elevação da Selic devido à fuga de capitais.
Tarifas de Biden: Impactos Globais e Reflexos no Brasil
O memorando de Biden, embora menos formal que ordens executivas, sinaliza uma postura de reciprocidade tarifária, visando países com práticas comerciais consideradas desleais. A medida, intitulada "Plano Justo e Equitativo", busca corrigir desequilíbrios de longa data no comércio internacional. Exemplos citados incluem o aço canadense e restrições suíças à importação de queijos americanos. A imposição de tarifas, no entanto, não é imediata, dependendo de análise das relações bilaterais. A estratégia visa favorecer a atividade doméstica dos EUA, restringindo a concorrência estrangeira. Economistas temem uma guerra comercial, com impacto inflacionário nos EUA, dificultando o controle da inflação pelo Fed e afetando a política de juros, com reflexos globais, inclusive no Brasil.
Tarifas de Biden: entre a promessa de justiça comercial e o risco de turbulências na economia global.
Diante do panorama delineado, o aumento das tarifas americanas, impulsionado pela política de "Plano Justo e Equitativo" de Biden, apresenta um cenário de incertezas e potenciais impactos negativos na economia global. Embora o objetivo declarado seja corrigir desequilíbrios comerciais e proteger a indústria nacional, a escalada tarifária acena com o risco de uma guerra comercial generalizada, com reflexos diretos na inflação americana e, por conseguinte, nas decisões do Federal Reserve sobre as taxas de juros. Para o Brasil, a combinação de fuga de capitais, valorização do dólar e possível desaceleração de economias parceiras, como a alemã, sinaliza desafios adicionais para a política monetária e o crescimento econômico. Resta observar se as medidas implementadas por Biden serão revertidas antes que seus efeitos mais danosos se concretizem ou se a estratégia de ameaças tarifárias se consolidará como uma nova realidade no comércio internacional.